Nódulo indeterminado na tireoide – O guia definitivo!

Nodulo na tireoide

Você ou algum familiar recebeu o diagnóstico de um nódulo indeterminado na tireoide, classificado como Bethesda III ou IV, e provavelmente se encontra diante de muitas dúvidas: “É câncer?”, “Devo operar agora?”, “Existe alguma forma de evitar a cirurgia?”. 

Este guia foi criado exatamente para responder a essas perguntas e oferecer informações claras e objetivas sobre o tema. 

Aqui, você irá entender:

  • como acontece o diagnóstico, 
  • qual a importância do sistema Bethesda, o que é um nódulo “indeterminado” e, 
  • como os testes moleculares, em especial o mir-THYpe full, podem ajudar a esclarecer o quadro e até mesmo evitar procedimentos cirúrgicos desnecessários. 

Vamos juntos mergulhar nessa jornada em busca de mais segurança e tranquilidade?

 

Tireoide: onde tudo começa!

A tireoide é uma pequena glândula em formato de borboleta, localizada na frente do pescoço. Ela produz hormônios que regulam processos essenciais do corpo, como ritmo cardíaco, temperatura e metabolismo.

O que é um nódulo de tireoide?

Um nódulo é um crescimento anormal de células dentro da tireoide, formando uma espécie de “caroço” na glândula. Esses nódulos podem ser sólidos ou cheios de líquido (císticos) e variam em tamanho e características.

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Como descobrir se tenho um nódulo na tireoide? Como é feito o diagnóstico inicial?

Muitas vezes, o nódulo é descoberto por acaso em exames de rotina ou durante o exame físico.

Também pode ser identificado em ultrassonografias feitas por outros motivos. Se o nódulo tiver características suspeitas ou um tamanho significativo, o médico poderá indicar a PAAF (punção aspirativa por agulha fina).

 

Punção aspirativa por agulha fina (PAAF)

O exame mais comum para investigar um nódulo suspeito é a PAAF (Punção Aspirativa por Agulha Fina). Esse procedimento é rápido, seguro e minimamente invasivo.

Como é realizada?

O médico utiliza um ultrassom para guiar uma agulha bem fina até o nódulo e retirar células para análise.

É dolorido?

A punção pode causar um desconforto leve, mas não chega a ser muito dolorido. Em alguns casos, pode ser usada anestesia local para maior tranquilidade.

Para que serve o resultado da PAAF?

O laudo da PAAF (citopatológico) que vai indicar se o nódulo é benigno, maligno ou se é inconclusivo, essa classificação acontece de acordo com um sistema que chama Sistema de Bethesda.

 

Sistema Bethesda e as classificações III ou IV

O Sistema Bethesda organiza os nódulos de tireoide em categorias para facilitar a interpretação médica. Quando você realiza a punção de um nódulo ele irá incluir uma das seguintes categorias:

  1. Bethesda I: Amostra não diagnóstica.
  2. Bethesda II: Benigno.
  3. Bethesda III: Indeterminado (Atipia de significado indeterminado ou lesão folicular de significado indeterminado)
  4. Bethesda IV: Indeterminado (Suspeita de neoplasia folicular ou neoplasia folicular (tumor folicular).
  5. Bethesda V: Suspeito para malignidade.
  6. Bethesda VI: Maligno (câncer de tireoide).

 

Nódulo indeterminado: preciso mesmo de uma cirurgia?

Se seu nódulo foi classificado como Bethesda III ou IV, isso significa que a PAAF não conseguiu confirmar se ele é benigno ou maligno. Esse nódulo é o famoso nódulo indeterminado, ou nódulo inconclusivo. 

Essa incerteza leva muitos pacientes a um dilema: fazer uma cirurgia para investigar melhor ou tentar outra abordagem?

Uma prática até então comum é a indicação de que, em casos de nódulos indeterminados (Bethesda III ou IV), seja feita a cirurgia de remoção parcial ou total da tireoide para esclarecer o diagnóstico (cirurgia diagnóstica). 

Após a operação, a tireoide ou parte dela era analisada para confirmar se havia ou não câncer. 

O que acontece na prática é que em muitos casos, descobria-se que o nódulo era benigno, significando que o paciente passou por uma cirurgia invasiva, com possíveis riscos e complicações, sem necessidade.

Felizmente, testes moleculares como o mir-THYpe full surgem como alternativas para evitar cirurgias diagnósticas desnecessárias.

 

O papel dos testes moleculares em nódulos indeterminados

O mir-THYpe full é um teste molecular avançado, desenvolvido especificamente para nódulos indeterminados

Ele analisa padrões de microRNA e outros marcadores genéticos para reclassificar o nódulo como benigno ou maligno, reduzindo as incertezas do diagnóstico citológico.

Se o resultado indicar benignidade, a cirurgia pode ser evitada, e o acompanhamento clínico passa a ser a melhor opção.

Já nos casos em que o teste sugere malignidade, ele fornece informações detalhadas sobre o perfil do nódulo, ajudando o médico a definir a necessidade e a extensão da cirurgia, garantindo um planejamento mais preciso.

 

Vantagens do teste molecular mir-THYpe full:

✔️ Evita cirurgias desnecessárias: se o teste indicar que o nódulo é benigno, você pode manter sua tireoide e continuar com o acompanhamento médico.

✔️ Mais precisão no diagnóstico: o teste melhora a identificação da chance de malignidade do nódulo, reduzindo a incerteza do exame citológico convencional.

✔️ Ajuda no planejamento da cirurgia: nos casos malignos, o teste fornece informações sobre o comportamento do nódulo, permitindo um tratamento mais seguro e adequado.

 

Como funciona o mir-THYpe full?

  1. Coleta de material: o teste utiliza a mesma amostra da PAAF que você já realizou, evitando a necessidade de uma nova punção.
  2. Logística facilitada: nós retiramos a amostra para você no laboratório onde você fez a punção.
  3. Análise laboratorial: O material coletado passa por um exame detalhado para avaliar a presença de microRNAs específicos, que indicam se o nódulo tem maior ou menor risco de ser maligno.
  4. Resultado: o mir-THYpe full indica a probabilidade do nódulo ser benigno ou maligno, ajudando o médico (endocrinologista ou cirurgião de cabeça e pescoço) a decidir se a cirurgia é realmente necessária.

Por que o mir-THYpe full é importante para pacientes?

  • Mais segurança na tomada de decisão: o resultado do teste permite que você e seu médico discutam os próximos passos com mais clareza e confiança.
  • Evita cirurgias desnecessárias: se o teste indicar que o nódulo é benigno, você pode seguir com acompanhamento médico, sem precisar remover sua tireoide.
  • Permite um planejamento cirúrgico mais eficiente: se o teste indicar malignidade, ele ajuda a definir a extensão e a urgência da cirurgia, permitindo um tratamento mais seguro e personalizado.

 

Perguntas frequentes sobre o teste molecular mir-THYpe full

  • É indicado para todos os nódulos de tireoide?
    Não. O mir-THYpe full é recomendado especialmente para nódulos classificados como Bethesda III ou IV, que são indeterminados.
  • Preciso repetir a PAAF para fazer o teste?
    Não, o mir-THYpe full utiliza a mesma amostra da PAAF que você fez e que deu indeterminada (Bethesda III ou IV), proporcionando mais conforto ao paciente.
  • Qual a precisão do teste?
    O teste molecular mir-THYpe full apresenta alto grau de acerto na distinção entre nódulos benignos e suspeitos, mas cada um tem sua sensibilidade e especificidade. 

O caminho para evitar cirurgias desnecessárias

Descobrir um nódulo indeterminado pode gerar dúvidas e preocupações. Mas a boa notícia é que você não precisa tomar uma decisão no escuro!

  • O mir-THYpe full oferece mais segurança e clareza sobre o seu nódulo.
  • Com mais informações, você e seu médico podem tomar a melhor decisão para sua saúde.
  • Evitar cirurgias desnecessárias significa menos riscos e mais qualidade de vida!

Se você ou alguém próximo recebeu um diagnóstico de nódulo indeterminado, entre em contato conosco!

Fale com a nossa equipe pelo WhatsApp clicando aqui nesse link ou no botão abaixo para saber mais sobre o mir-THYpe full.

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Lembre-se: cada paciente é único, e a indicação de qualquer procedimento — seja cirúrgico ou molecular — deve ser feita por um profissional de saúde. Tire suas dúvidas e peça orientações claras. Ao buscar informações seguras, você fortalece a parceria com seu médico e faz escolhas alinhadas às suas necessidades e bem-estar.

Marcos Santos, Ph.D
Biólogo molecular, pesquisador, doutor em genética humana e fundador da Onkos Diagnósticos Moleculares